Notícias Saúde
- Atualizado em: 07/11/2024
Novembro Azul: cuidar da saúde é um gesto de prevenção o ano inteiro
O Novembro Azul, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de próstata e à saúde do homem, vai muito além de uma campanha. O movimento é um convite à reflexão sobre a importância da prevenção e do acompanhamento médico regular.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. A estimativa é de cerca de 72 mil novos casos por ano no País (INCA, 2024). Embora seja uma doença frequente, o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura, podendo ultrapassar 90% quando identificado em estágio inicial.
Prevenção e diagnóstico precoce
A SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) reforça que homens a partir dos 50 anos devem realizar acompanhamento anual com o urologista. Para aqueles com histórico familiar da doença ou fatores de risco, como obesidade e hábitos alimentares inadequados, o acompanhamento deve começar aos 45 anos.
Os exames de rotina, entre eles, o toque retal e o exame de sangue para dosagem do PSA (antígeno prostático específico), permitem identificar alterações na próstata antes do surgimento de sintomas. Esses procedimentos são simples e fundamentais para o diagnóstico precoce.
Atenção aos sinais do corpo
Muitos homens ainda adiam a ida ao médico por medo, vergonha ou desinformação. No entanto, ignorar os sinais do corpo pode ser um erro grave. Sintomas como dificuldade para urinar, jato urinário fraco, vontade frequente de urinar, especialmente à noite, e dor na região pélvica devem ser investigados. Em alguns casos, o câncer pode evoluir de forma silenciosa, sem manifestar sintomas nas fases iniciais.
Estilo de vida e bem-estar
Cuidar da saúde masculina não se resume a exames preventivos. Uma rotina equilibrada é parte essencial da prevenção. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda manter alimentação rica em frutas, verduras e legumes, praticar atividades físicas regularmente e evitar o consumo excessivo de álcool e o tabagismo.
Além disso, aspectos emocionais também merecem atenção. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam que os homens procuram menos os serviços de saúde e costumam buscar atendimento apenas quando os sintomas se agravam. Criar o hábito de cuidar de si, portanto, é uma forma de autocuidado e de valorização da própria vida.
Fontes:
- Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Pesquisa Nacional de Saúde do Homem, 2022.
- INCA (Instituto Nacional de Câncer), estimativas 2024.
- OMS (Organização Mundial da Saúde), recomendações sobre hábitos saudáveis, 2023.
- SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), Diretrizes de Rastreamento do Câncer de Próstata, 2023.
- Atualizado em: 01/10/2025
Outubro Rosa: prevenção e diagnóstico precoce ainda são os maiores aliados contra o câncer de mama
O Outubro Rosa nasceu na década de 1990, nos Estados Unidos, e rapidamente se espalhou pelo mundo como uma campanha global de conscientização sobre o câncer de mama. No Brasil, a iniciativa ganhou força nos anos 2000 e hoje mobiliza instituições de saúde, órgãos públicos e a sociedade civil, que iluminam prédios e monumentos de rosa para reforçar a mensagem da prevenção.
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no Brasil e no mundo, depois do câncer de pele não melanoma. Para o triênio 2023-2025, o instituto estima 73.610 novos casos por ano no País, o que equivale a um risco médio de 66,5 casos a cada 100 mil mulheres.
O impacto da doença
O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada de células da mama, que formam um tumor. Há vários subtipos, alguns de evolução mais rápida e agressiva, outros de progressão lenta. Embora seja mais frequente em mulheres, a doença também pode afetar homens – ainda que em menor escala, representando cerca de 1% do total de casos.
Estudos mostram que a detecção precoce está diretamente ligada às taxas de sobrevivência. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que, quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de mama pode alcançar taxas de cura superiores a 90%.
Importância da prevenção
O Ministério da Saúde recomenda que mulheres de 50 a 69 anos realizem a mamografia a cada dois anos, exame considerado padrão-ouro para a detecção precoce. Contudo, a avaliação médica individualizada pode indicar a necessidade de iniciar o rastreamento antes, especialmente em mulheres com histórico familiar da doença.
Como incentivo à prevenção, a CABESP oferece isenção da coparticipação para a realização do exame de mamografia. O benefício pode ser utilizado por meio da Rede Credenciada disponível no portal da CABESP e será reaplicado a cada seis meses, garantindo que o exame seja realizado de forma regular.
O autoexame, tradicionalmente difundido nas campanhas, continua sendo uma ferramenta de autoconhecimento, mas não substitui a consulta médica nem os exames de imagem. “O autoexame pode ajudar a identificar alterações, mas não deve ser encarado como método de diagnóstico isolado”, destaca documento técnico do INCA.
Além do rastreamento, adotar hábitos saudáveis é parte fundamental da prevenção. A OMS estima que até 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados com mudanças no estilo de vida, como prática regular de atividade física, controle do peso corporal, redução do consumo de álcool e alimentação equilibrada.
Sinais de alerta
É importante estar atento a alterações nas mamas, como nódulos palpáveis, secreção de origem desconhecida, mudanças na pele (espessamento, vermelhidão, retração), feridas que não cicatrizam, dor persistente e alterações no formato ou no mamilo. A presença de um ou mais desses sinais deve levar à avaliação médica imediata.
Mobilização social
O Outubro Rosa não é apenas uma campanha de saúde, mas também um movimento social. Ao iluminar espaços públicos, promover palestras e estimular conversas sobre o tema, a sociedade reforça a ideia de que o diagnóstico precoce salva vidas. Mais do que isso, o movimento contribui para quebrar tabus sobre a doença e incentivar a solidariedade com pacientes em tratamento.
Fontes:
- INCA (Instituto Nacional de Câncer) – Estimativa 2023-2025: incidência de câncer no Brasil.
- Ministério da Saúde – Diretrizes para rastreamento do câncer de mama, 2022.
- OMS (Organização Mundial da Saúde) – Global Breast Cancer Initiative Framework, 2021.
- Atualizado em: 15/09/2025
Telemedicina CABESP: respostas para as principais dúvidas dos beneficiários
A telemedicina se tornou uma ferramenta essencial na saúde suplementar, ampliando o acesso a consultas médicas sem a necessidade de deslocamento. Desde que foi regulamentada no Brasil pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), em 2020, o serviço tem se consolidado como alternativa segura e eficaz. Na CABESP, os beneficiários contam com a modalidade para situações em que a consulta remota é suficiente, preservando o mesmo cuidado e qualidade que marcam os atendimentos presenciais.
No entanto, diante das novidades tecnológicas, muitas dúvidas surgem. A seguir, estão as respostas para algumas das questões mais frequentes dos beneficiários sobre os serviços de telemedicina.
A telemedicina é segura?
Sim. As consultas seguem protocolos definidos pelo CFM e utilizam plataformas que garantem a segurança dos dados e das informações compartilhadas. De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a proteção da privacidade dos pacientes é um dos pilares da telemedicina, e os dados devem ser tratados conforme a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
O sigilo médico é preservado?
Sim. A confidencialidade das informações médicas continua sendo garantida, da mesma forma que em atendimentos presenciais. Apenas o paciente e o profissional de saúde têm acesso aos dados, respeitando o Código de Ética Médica.
A qualidade do atendimento é a mesma da consulta presencial?
A telemedicina não substitui todas as situações clínicas, mas pode resolver diversas demandas, como acompanhamento de exames, orientações sobre tratamentos em andamento e avaliação de sintomas iniciais. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a modalidade é eficaz em diversos contextos e contribui para ampliar o acesso à saúde. Dentro da rede credenciada da CABESP, os médicos são capacitados para indicar quando a consulta presencial se faz necessária.
Como funciona a privacidade digital?
As plataformas utilizadas possuem criptografia e exigem login com dados pessoais, garantindo que somente o beneficiário autorizado tenha acesso à consulta. Além disso, é importante que o atendimento seja realizado em ambiente reservado, para maior conforto e sigilo do paciente.
Quando a telemedicina é indicada?
O serviço é especialmente útil para situações em que não há necessidade imediata de exame físico detalhado. Consultas de rotina, orientações sobre uso de medicamentos e retorno de exames estão entre os principais casos. Quando há sinais de urgência, o médico orienta o encaminhamento ao atendimento presencial.
É possível receber prescrição médica pela telemedicina?
Sim. As prescrições podem ser emitidas de forma digital, com assinatura eletrônica do profissional, e têm validade em todo o território nacional. A medida é regulamentada pelo Ministério da Saúde e pelo CFM, garantindo autenticidade e segurança na dispensação de medicamentos.
Os idosos conseguem utilizar a telemedicina com facilidade?
Sim. Embora alguns beneficiários possam enfrentar barreiras iniciais, estudos mostram que, com orientação clara, a adesão é positiva. Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicou que a telemedicina é bem aceita por idosos quando há suporte simples, como tutoriais e auxílio de familiares. A CABESP também disponibiliza um passo a passo de como utilizar a telemedicina e canais de atendimento para orientar no acesso à plataforma. Clique aqui para acessá-los.
A telemedicina representa um avanço no cuidado à saúde, aliando praticidade, eficiência e segurança.
Fontes:
- Conselho Federal de Medicina (CFM) – Resolução nº 2.314/2022
- Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – Cartilha sobre Telessaúde
- Organização Mundial da Saúde (OMS) – Relatório Global Strategy on Digital Health 2020–2025
- Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018)
- Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – Estudos sobre telessaúde no Brasil
- Atualizado em: 05/09/2025
Automedicação: um risco silencioso que deve ser evitado
Tomar um medicamento sem orientação médica pode parecer uma solução rápida, mas a prática da automedicação representa sérios riscos à saúde, especialmente entre os idosos, que geralmente fazem uso contínuo de outros remédios.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o uso inadequado de medicamentos é uma das principais causas de intoxicação em todo o mundo. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estima que 30% das intoxicações registradas em hospitais estão relacionadas ao consumo incorreto de medicamentos
Por que a população idosa deve ter atenção redobrada?
O envelhecimento altera o funcionamento do organismo, dificultando a metabolização dos medicamentos. Com isso, aumentam as chances de reações adversas e de interações perigosas entre diferentes substâncias.
Especialistas do Hospital Israelita Albert Einstein alertam que analgésicos e anti-inflamatórios, quando usados de forma indiscriminada, podem causar lesões no fígado, rins e estômago. Além disso, o uso de antibióticos sem prescrição contribui para o aumento da resistência bacteriana, um dos maiores desafios atuais da saúde pública.
O que significam as tarjas nos medicamentos?
No Brasil, os medicamentos recebem tarjas nas embalagens como forma de orientar sobre os riscos e a necessidade de acompanhamento profissional.
Tarja amarela: identifica os medicamentos de venda livre, como alguns analgésicos e antitérmicos. Mesmo sendo vendidos sem prescrição, devem ser usados com cautela;
Tarja vermelha: indica medicamentos que só podem ser vendidos com receita médica, a exemplo de antibióticos, antidepressivos e ansiolíticos;
Tarja preta: corresponde aos medicamentos controlados, como alguns ansiolíticos, antidepressivos e estimulantes. O uso exige receita especial, pois apresentam maior risco de dependência e efeitos adversos graves.
Essa classificação reforça que apenas um profissional de saúde pode avaliar a real necessidade do uso de cada substância.
Como se proteger da automedicação
- Nunca utilize remédios indicados por conhecidos ou familiares sem orientação médica;
- Não reaproveite receitas antigas para novos sintomas;
- Informe sempre ao médico os medicamentos que utiliza de forma contínua;
- Siga corretamente as orientações de uso e armazenamento do medicamento.
A automedicação pode mascarar doenças mais sérias e atrasar o diagnóstico adequado. O acompanhamento médico e o diálogo com o farmacêutico são fundamentais para garantir mais segurança no tratamento.
Fontes consultadas:
Hospital Israelita Albert Einstein: Qual é o perigo da automedicação? Entenda os cuidados e riscos da prática. Disponível em: Einstein – Vida Saudável
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) – Riscos da automedicação.
OM (Organização Mundial da Saúde) – World Health Organization – Medication Safety.
- Atualizado em: 25/08/2025
Novo aplicativo CABESP: inovação, segurança e praticidade na palma da mão
Agora a CABESP possui um novo aplicativo, desenvolvido para oferecer uma experiência mais intuitiva e alinhada às necessidades dos beneficiários. Com um design renovado e menus organizados de forma clara, o app reúne em um só lugar todas as principais funcionalidades para a sua jornada de saúde.
Quais são os diferenciais do novo aplicativo?Carteirinha digital sempre à mão
Acesse seu cartão virtual em um toque e apresente-o em consultas, exames e internações.
Token de atendimento
Recurso fundamental para validar seus atendimentos de forma rápida e segura: gere o código diretamente na tela inicial e apresente-o no momento de validar o seu atendimento.
Reembolso simplificado
Solicite o reembolso de exames e procedimentos médicos e odontológicos sem sair do app. Basta inserir os dados bancários, anexar recibos e seguir o passo a passo, tal como no Portal CABESP.
Autorizações e extratos
Acompanhe pedidos de autorização, consulte seu extrato financeiro e verifique pendências de recadastramento diretamente no menu principal.
Rede de atendimento
Encontre unidades credenciadas, filtre por especialidade e localidade, visualize endereços, contatos e mapa interativo para chegar mais rápido ao atendimento desejado.
Telemedicina integrada
Inicie sua consulta online com um toque: o app direciona você para o aplicativo de Telemedicina (caso ainda não esteja instalado, basta baixar gratuitamente).
O que você precisa fazer agoraNão tem o aplicativo?
Acesse a loja de aplicativos do seu celular (App Store ou Google Play) e faça o download do novo app CABESP.
Já usa o app?
Entre na sua loja de aplicativos e atualize para a versão mais recente.
O novo app CABESP é a principal porta de entrada para os serviços de saúde. Garantir que ele esteja instalado e atualizado no seu celular é essencial para agilizar atendimentos e manter suas informações sempre à mão.
Aprenda a usar passo a passo
A CABESP preparou um tutorial completo, com capturas de tela e instruções detalhadas de cada função. Para acessar, clique no link abaixo e descubra como explorar todos os recursos do novo aplicativo:
Clique aqui e acesse o tutorial do novo aplicativo CABESP.
Em caso de dúvidas, contate o Disque CABESP no telefone 0800 722 2636. A CABESP está pronta para ajudar você a aproveitar ao máximo essa novidade.
- Atualizado em: 23/07/2025
Telemedicina CABESP: veja quais tipos de consultas estão disponíveis e como agendar a sua
Cuidar da saúde ficou mais fácil com a Telemedicina CABESP, um serviço que oferece consultas médicas a distância, com conforto, agilidade e qualidade. Com apenas alguns cliques é possível agendar e realizar sua consulta de onde estiver, evitando deslocamentos e ganhando mais comodidade no dia a dia.
Seja para uma avaliação inicial, retorno ou acompanhamento de doenças crônicas, a Telemedicina é uma opção prática e segura, ideal para quem busca manter a saúde em dia com facilidade. O atendimento é feito por profissionais especializados, por meio da plataforma NAV Dasa.
Quais tipos de consultas são oferecidos?
As especialidades disponíveis atendem a uma variedade de necessidades médicas. É possível agendar desde uma consulta inicial, até retornos e acompanhamentos de doenças crônicas, conforme a avaliação do profissional. Além disso, prescrições médicas e solicitações de exames também podem ser realizadas durante o atendimento remoto.
Especialidades médicas com atendimento por Telemedicina:
- Cardiologia
- Clínica Geral
- Dermatologia
- Endocrinologia
- Gastroenterologia
- Geriatria
- Ginecologia
- Infectologia
- Neurologia
- Oncologia Clínica
- Ortopedia
- Pediatria
- Psiquiatria
- Urologia
Quando utilizar?
O serviço é indicado para situações em que é possível realizar uma consulta médica sem a necessidade de exame físico imediato, como:
- Avaliação inicial de sintomas leves;
- Retorno de exames;
- Prescrição ou renovação de receitas;
- Acompanhamento de condições clínicas já diagnosticadas.
Como acessar?
- Acessar o site: https://nav.dasa.com.br;
- Realizar o cadastro na plataforma;
- Seguir o passo a passo para agendamento disponível em nosso material instrucional clique aqui.
- Atualizado em: 07/07/2025
Sono na terceira idade: como dormir melhor?
Dormir bem é essencial em todas as fases da vida, mas na terceira idade o sono ganha um papel ainda mais importante para a saúde. Isso porque estudos recentes indicam que distúrbios do sono em idosos estão diretamente associados ao risco de quedas, demência e doenças cardiovasculares. Por isso, cuidar da qualidade do sono é cuidar da saúde como um todo.
Segundo a Fundação Nacional do Sono (National Sleep Foundation), com o avanço da idade é comum haver mudanças no padrão de sono, como dormir e acordar mais cedo, acordar várias vezes à noite ou sentir mais sonolência durante o dia. No entanto, esses sinais exigem atenção, principalmente quando comprometem a qualidade de vida.
Por que o sono é tão importante?
Durante o sono, o organismo realiza funções vitais, como a regeneração celular, o equilíbrio da pressão arterial e o processamento da memória. Quando o sono é interrompido ou de má qualidade, há maior propensão a lapsos de memória, alterações de humor, cansaço constante e até problemas de equilíbrio — que podem levar a quedas, uma das principais causas de internação entre idosos.
Estudo publicado na revista científica The Lancet Healthy Longevity (2021) identificou que idosos com padrões de sono irregulares têm maior risco de desenvolver demência. Já a Associação Americana do Coração (AHA) destaca que o sono insuficiente ou fragmentado pode aumentar a chance de hipertensão, infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
O que é higiene do sono?
A higiene do sono é um conjunto de práticas que ajudam o corpo e a mente a se prepararem para dormir melhor. Adotar esses hábitos pode fazer toda a diferença na rotina noturna. Veja algumas dicas:
- Estabeleça horários fixos para dormir e acordar, mesmo nos fins de semana;
- Evite cochilos longos durante o dia — o ideal é que não ultrapassem 30 minutos;
- Desligue aparelhos eletrônicos como celular, TV e computador pelo menos 1 hora antes de dormir;
- Mantenha o quarto escuro, silencioso e com temperatura agradável;
- Evite bebidas com cafeína ou álcool à noite, pois interferem no sono;
- Faça atividades relaxantes antes de dormir, como ouvir música tranquila, tomar um banho morno ou ler.
Medicamentos e sono: atenção redobrada
Muitos idosos fazem uso contínuo de medicamentos para diferentes condições de saúde, e alguns desses remédios podem prejudicar o sono, causar sonolência diurna ou aumentar o risco de quedas. Por isso, é fundamental conversar com o seu médico para entender os possíveis efeitos colaterais e ajustar as doses, se necessário.
Remédios para dormir só devem ser usados com prescrição médica e por tempo determinado, pois o uso prolongado pode levar à dependência e piorar os distúrbios do sono.
Quando procurar ajuda médica?
Se mesmo com hábitos saudáveis o sono continuar ruim — seja por insônia, roncos intensos, apneia, sonolência durante o dia ou dificuldade em manter o sono — é hora de buscar orientação profissional. Distúrbios do sono têm tratamento, e o acompanhamento adequado pode melhorar significativamente a qualidade de vida.
Dormir bem é um dos pilares do envelhecimento saudável. Cuidar do sono é tão importante quanto cuidar da alimentação, do corpo e da mente.
- Atualizado em: 12/06/2025
Atendimento Pré-Hospitalar (APH): saiba como acionar o serviço em situações de emergência
Em momentos críticos, cada segundo conta. Pensando nisso, a CABESP disponibiliza aos beneficiários residentes na Região Metropolitana de São Paulo – que inclui as cidades de São Paulo, ABCD, Osasco e Guarulhos – o serviço de Atendimento Pré-Hospitalar (APH). O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e oferece suporte emergencial com equipes especializadas que prestam os primeiros socorros no local da ocorrência.
Como funciona o APH?
O APH é um atendimento móvel de urgência prestado por profissionais capacitados, que se deslocam até o local da emergência para oferecer os cuidados necessários antes da chegada ao hospital, se for o caso. O objetivo é garantir agilidade, segurança e assistência imediata em situações de risco à saúde.
Importante: o APH não deve ser utilizado para agendamentos, transporte para consultas eletivas ou exames de rotina.
Como acionar o serviço?
Para solicitar o atendimento, entre em contato com a central exclusiva: 0800 772 3772 (ligação gratuita).
Informe os seguintes dados:
- Nome completo e número da carteirinha da CABESP;
- Endereço exato do local da ocorrência;
- Breve relato do que está acontecendo;
- Telefone para contato.
A central fará a triagem do chamado e, se caracterizada uma emergência médica, uma equipe será imediatamente enviada ao local.
Para mais informações, acesse a área Assistência Rápida no site da CABESP. Em caso de emergência, ligue imediatamente para 0800 772 3772.
Atenção: o serviço de Atendimento Pré-Hospitalar é deliberado pela CABESP em caráter experimental e pode ser suspenso a qualquer momento, uma vez que não se trata de cobertura obrigatória.
- Atualizado em: 21/05/2025
Cuidado com quedas: um risco silencioso para a saúde dos idosos
Quedas são uma das principais causas de internação em pessoas com mais de 60 anos. Saiba como se prevenir com atitudes simples no dia a dia.
As quedas representam um dos maiores riscos à saúde e à autonomia dos idosos. Segundo dados do Ministério da Saúde, elas estão entre as principais causas de hospitalizações e podem gerar consequências sérias, como fraturas, perda de mobilidade e até agravamento de doenças já existentes.
No outono e inverno, os cuidados precisam ser redobrados. A queda de temperatura pode causar enrijecimento muscular e reduzir o equilíbrio corporal, tornando os tombos ainda mais frequentes.
Por isso, neste mês de maio, a CABESP alerta: prevenir quedas é cuidar da sua qualidade de vida!
Adaptações no ambiente doméstico
Grande parte das quedas ocorre dentro de casa, em locais como o banheiro, a cozinha ou escadas. Veja algumas dicas para tornar sua casa mais segura:
- Retire tapetes soltos ou fixe-os com fita antiderrapante;
- Mantenha os ambientes bem iluminados, especialmente corredores e escadas;
- Instale barras de apoio em banheiros e perto da cama;
- Evite móveis baixos ou com quinas pontiagudas no caminho;
- Use antiderrapante nos pisos molhados, como os do banheiro.
Exercícios para fortalecer o corpo
Manter a força muscular e o equilíbrio é essencial para evitar quedas. Exercícios simples, feitos regularmente, podem trazer grande diferença:
- Caminhadas leves, dentro ou fora de casa;
- Alongamentos para melhorar a flexibilidade;
- Atividades orientadas por profissionais, como pilates, fisioterapia e ginástica funcional para idosos.
Calçados certos fazem toda a diferença
O tipo de calçado utilizado influencia diretamente na estabilidade ao caminhar. Prefira:
- Sapatos fechados, com solado de borracha;
- Modelos com boa aderência e sem salto;
- Evite chinelos frouxos ou escorregadios.
Fique atento a sinais de alerta
Alguns fatores podem aumentar o risco de quedas e devem ser acompanhados com atenção:
- Uso de medicamentos que causam tontura ou sonolência;
- Alterações na visão ou audição;
- Sensação de fraqueza ao levantar;
- Histórico de quedas anteriores.
Caso você ou alguém da sua família apresente qualquer um desses sinais, converse com o seu médico. Pequenas mudanças no cotidiano podem evitar acidentes sérios.
- Atualizado em: 16/05/2025
Telemedicina CABESP: agilidade e conforto no cuidado com a sua saúde
Apostando na inovação e no cuidado contínuo, a CABESP possui o serviço de Telemedicina para atender um número ainda maior de demandas clínicas. A iniciativa, que já conta com alta adesão e satisfação dos beneficiários, reforça a missão de promover saúde com qualidade, agilidade e comodidade.
A seguir, você confere os principais benefícios da Telemedicina e os passos para agendar sua consulta.
Quais são os benefícios da Telemedicina?
- Comodidade e praticidade: o atendimento é feito de onde você estiver, pelo celular, sem necessidade de deslocamento.
- Agilidade no atendimento: redução significativa no tempo de espera para consultas.
- Acesso a especialistas: diversas especialidades médicas disponíveis na plataforma.
- Redução de custos: economia com transporte e outros gastos.
- Mais segurança: ideal para pacientes com comorbidades ou em situação de maior risco.
Especialidades disponíveis na Telemedicina CABESP
Você pode agendar consultas nas seguintes áreas: Cardiologia, Clínica Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Geriatria, Ginecologia, Infectologia, Neurologia, Oncologia Clínica, Ortopedia, Pediatria, Psiquiatria e Urologia.
O serviço está disponível a todos os beneficiários da CABESP mediante agendamento.
Como agendar sua consulta? Confira o passo a passo:
1. Faça seu cadastro na plataforma
Acesse: https://nav.dasa.com.br
Tenha em mãos seu documento de identidade e número da carteirinha CABESP.
2. Agende sua consulta
Para consultas com especialistas, envie uma mensagem para o WhatsApp (11) 4003-5360, de segunda a sexta-feira, das 06h às 20h.
Na mensagem, envie “Olá” e siga as instruções do atendimento automático. Você precisará informar o nome completo e CPF do beneficiário que fará a consulta. Em seguida, um consultor entrará em contato para confirmar o agendamento.
Precisa de atendimento imediato?A plataforma também oferece a opção “Consulta Online Agora”, um serviço de pronto atendimento digital 24h por dia, 7 dias por semana. Basta acessar a página inicial do NAV, selecionar o card “Consulta Online” (azul escuro), aceitar os termos e aguardar atendimento.
Importante saber:
- Antes da consulta, organize suas dúvidas, anote sintomas e tenha em mãos seus documentos e, se possível, resultados de exames anteriores
Se precisar de ajuda, entre em contato pelos canais de suporte:
- Central de Agendamento de Telespecialidades: WhatsApp (11) 4003-5360 (segunda a sexta, das 06h às 20h)
- Suporte técnico NAV: ajuda.nav.com.br/hc/pt-br ou WhatsApp (11) 4020-2117 (segunda a sexta, das 06h às 21h | sábados e feriados, das 06h às 17h)
- Atualizado em: 05/05/2025
Halitose: causas, impactos e formas de prevenção
A halitose, conhecida popularmente como mau hálito, afeta uma parcela significativa da população e pode ser causada por diversos fatores, desde problemas bucais até condições sistêmicas. Embora muitas pessoas associem o problema ao estômago, estudos indicam que cerca de 90% dos casos têm origem na cavidade oral.
Principais causas
Os fatores que levam ao mau hálito podem ser classificados em duas categorias: orais e extraorais.
Fatores orais: a higienização inadequada dos dentes e da língua favorece o acúmulo de resíduos e bactérias que liberam compostos sulfurados voláteis, responsáveis pelo odor desagradável. Além disso, a presença de doenças gengivais, como gengivite e periodontite, pode intensificar o problema. Outro fator comum é a saburra lingual, uma camada esbranquiçada ou amarelada na língua, que resulta da decomposição de células, muco e restos alimentares.
Fatores extraorais: doenças como diabetes, insuficiência renal ou hepática, além de infecções respiratórias (sinusites e amigdalites), podem estar associadas à halitose. O consumo de tabaco e álcool também contribui para o problema, reduzindo a produção de saliva e favorecendo a proliferação bacteriana.
Impactos da halitose
Além do desconforto pessoal, a halitose pode gerar dificuldades nas relações interpessoais e afetar a autoestima. Em muitos casos, o problema leva a insegurança e até ao isolamento social. Além disso, o mau hálito pode ser um indicativo de problemas de saúde mais graves, tornando essencial a busca por um diagnóstico adequado.
Como prevenir e tratar
A prevenção do mau hálito passa, principalmente, pela adoção de bons hábitos de higiene e cuidados gerais com a saúde.
Higienização bucal completa: escovação correta, uso do fio dental e limpeza da língua diariamente;
Hidratação adequada: beber bastante água ao longo do dia para evitar o ressecamento da boca;
Alimentação equilibrada: reduzir o consumo de alimentos com odores fortes, como alho e cebola, e dar preferência a uma dieta rica em fibras;
Evitar fumo e álcool: substâncias que podem agravar a halitose e prejudicar a saúde bucal;
Visitas regulares ao dentista: consultas periódicas ajudam a detectar e tratar precocemente problemas que possam causar mau hálito.
O tratamento da halitose depende diretamente de sua causa. Quando o problema tem origem na boca, medidas simples de higiene e tratamento odontológico costumam ser suficientes. No caso de doenças associadas, é fundamental procurar um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e a abordagem adequada.
Fontes: ABHA (Associação Brasileira de Halitose), Colgate Brasil e portal Dráuzio Varella
- Atualizado em: 19/03/2025
20 de março – Dia Mundial da Saúde Bucal
Cuide do seu sorriso em todas as fases da vida!
No dia 20 de março, celebramos o Dia Mundial da Saúde Bucal, uma data que reforça a importância da prevenção e dos cuidados com a higiene bucal para manter um sorriso saudável e uma melhor qualidade de vida. A saúde da boca está diretamente ligada ao bem-estar geral, influenciando a alimentação, a comunicação e até mesmo a autoestima.
A CABESP destaca a importância da adoção de bons hábitos e a realização de consultas odontológicas regulares, especialmente para a população idosa, que possui necessidades específicas de cuidado.
Sorriso saudável na melhor idade
Com o passar dos anos, as visitas ao dentista se tornam ainda mais essenciais. Doenças periodontais, cáries, perda óssea e o uso de próteses são desafios comuns que exigem atenção especializada. Pensando nisso, a CABESP lança a campanha "Sorriso saudável na melhor idade", que tem como objetivo orientar os beneficiários sobre a importância da prevenção e do uso adequado do plano odontológico.
Dicas para um sorriso mais saudável
Aproveite esta data para adotar hábitos que fazem toda a diferença na saúde bucal:
- Evite o excesso de doces e açúcares, pois eles enfraquecem o esmalte dos dentes e causam cáries;
- Escove os dentes corretamente, limpando todas as superfícies e utilizando uma escova de cerdas macias;
- Não esqueça da língua! Ela acumula bactérias que podem causar gengivite e mau hálito;
- Use fio dental diariamente, removendo a placa bacteriana entre os dentes e protegendo a gengiva;
- Escolha pastas com flúor, pois ajudam a fortalecer o esmalte dentário e prevenir cáries;
- Faça visitas regulares ao dentista para check-ups e tratamentos preventivos.
Acesso facilitado à rede odontológica
A CABESP segue proporcionando um atendimento odontológico de qualidade aos seus beneficiários por meio da parceria com a Dental Uni, que já conta com mais de 8 mil prestadores em todo o Brasil. Essa ampla rede de profissionais qualificados facilita o acesso a consultas e tratamentos odontológicos, garantindo mais conforto e segurança para quem utiliza o plano.
Antes de utilizar os serviços da Dental Uni, consulte a rede de prestadores pelo site: www.dentaluni.com.br/encontreseudentista
Telefone: (11) 4007-2525
WhatsApp: (41) 3371-1901
Cuidar do seu sorriso é cuidar da sua saúde! Não deixe de aproveitar os recursos disponíveis para manter sua saúde bucal em dia.
- Atualizado em: 08/01/2025
Fique atento ao solicitar seu reembolso de serviços de saúde
Entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2025 a Instrução Normativa da Receita Federal (IN RFB nº 2.240/24), que determina que os profissionais de saúde pessoas físicas como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, psicólogos e terapeutas ocupacionais, dentistas, por exemplo, emitam recibo eletrônico por meio do aplicativo "Receita Saúde" no momento do atendimento.
Para garantir que seu pedido de reembolso seja processado corretamente, siga os passos abaixo:
- Solicite o recibo eletrônico: ao final do atendimento, peça uma cópia digital ou impressa do recibo emitido pelo aplicativo "Receita Saúde";
- Conserve o recibo: guarde o recibo eletrônico em local seguro, pois ele será necessário no momento da solicitação de reembolso junto à CABESP;
- Envio do reembolso: ao preencher a solicitação de reembolso, anexe o recibo eletrônico conforme solicitado;
- Acompanhe o processo: após o envio, acompanhe o status da solicitação pelo portal.
Em caso de dúvidas ou dificuldades, entre em contato com o Disque CABESP no telefone 0800 722 2636.